Introduçao do livro Shanghai Lilly

Prefacio do livro Shanghai Lilly, Rio de Janeiro, 03 de fevereiro de 2016.

Shanghai Lilly é uma obra da mais absoluta ficção. Todos os personagens são criações exclusivamente imaginárias de natureza artística pelo Autor e não guardam absolutamente nenhuma semelhança, correspondência ou relação com pessoas da vida real, vivas ou mortas, no Brasil ou no exterior. Qualquer real ou aparente semelhança terá sido uma mera coincidência total e absolutamente involuntária. Há uma lista dos personagens fictícios no início da obra,que elenca os respectivos nomes.

Como o livro é o resultado de uma fictícia assistência a uma suposta autobiografia, os personagens fictos por vezes se relacionam com pessoas da vida real ou mesmo com figuras ou personalidades históricas. Todos esses contatos são resultado da imaginação do Autor, não ocorreram e não apresentam juízos de valores sobre as pessoas reais. As figuras históricas e bem assim aquelas da vida real são listadas no final da obra.
Da mesma forma, pelo fato de ser esta obra de ficção uma pretensa autobiografia, os eventos nela narrados são colocados numa perspectiva histórica, para contextualizar as origens, as circunstâncias e as experiências dos personagens. Embora o substrato histórico seja real, os acontecimentos descritos envolvendo os personagens fictícios da obra são absolutamente fictícios.

O título do livro, Shanghai Lilly, foi inspirado no filme Shanghai Lily de 1932, pelas razões explicitadas no texto e pelo nome que a personagem principal escolheu para suas aventuras na cidade de Xangai. O “L” a mais serve para diferenciar as duas, por opção da personagem Vivian Salomon, como explicado no texto da obra. Na língua inglesa, lily é grafado com um “L” apenas, já que o étimo é latino, de lilium.
Os comentários sobre a Índia foram, ou tirados das experiências diretas do Autor naquele fascinante país, que o visitou por cerca de 10 vezes, em capacidades diversas como advogado, diplomata ou acadêmico, ou ainda na vasta literatura disponível sobre aquele país. Essa inclui o excelente e muito recomendável livro “Os Indianos” da jornalista Florência Costa, obra citada no texto respectivo, de onde foi retirada a citação sobre a situação das castas, na Índia.

A obra “A Prostituição na Civilização Clássica Chinesa” do escritor chinês Yuese Fajiné inteiramente fictícia. Note-se bem que Yuese Fajing é apenas mais um heterônimo do Autor, e a presumida obra foi fundada em fatos históricos reais obtidos nos diversos livros por ele lidos e/ou escritos sob outro nome a respeitoda China e sobre a cultura, a economia, a história, a filosofia, o direito e civilização chinesa, assim como nas dezenas de viagens feitas através dos anos a diversas partes daquele maravilhoso país. O prostíbulo situado em Xangai é, da mesma maneira, inteiramente fictício e nunca existiu, assim como a Madame Hui Xiaofeng e as todas as circunstâncias ali descritas, sem exceção de nenhuma.

Por sua vez, as observações e fatos descritos sobre a República da África do Sul foram retirados das experiências das muitas viagens do Autor àquele admirável país, na capacidade de consultor do Congresso Nacional Africano e, após a redemocratização, do novo governo democrático do país, além de diversas empresas públicas ou privadas. Tais observações foram baseadas também nas experiências acadêmicas vividas pelo Autor como pesquisador visitante e conferencista em universidades daquele país, bem como de suas leituras a respeito e também de alguns de seus escritos, com nome diverso.Os relatos e dados sobre a reserva Mala Mala foram compilados numa viagem de férias.

As diversas citações literárias são feitas com indicações do respectivo autor e sua origem, quando relevante. Quando o Autor achou conveniente, por razões da beleza da redação no idioma original, ou outra, manter o texto como escrito pelo autor, fezele mesmo, as traduções dos idiomas estrangeiros, italiano, inglês, francês, latim e mandarim, conforme o caso para a língua portuguesa. Essas traduções, quando mais curtas, são inseridas após o texto original e, quando mais longas, estão colocadas no apêndice “Traduções” desta obra.

Uma relação não exaustiva das marcas registradas é aposta no último apêndice desta obra, em reconhecimento aos respectivos direitos de propriedade intelectual. A lista deliberadamente inclui nomes de restaurantes e de hotéis, mas não entra no mérito de qualquer eventual contestação de quaisquer direitos. Qualquer omissão involuntáriana listagem de qualquer outra marca registrada não configura desrespeito, desatenção ou, muito menos, violação aos direitos dos respectivos titulares, que são de domínio público.
Esta obra foi escrita parcialmente nas cidades de São Paulo, de Londres, de Lisboa, no hotel Ritz, e de São José do Rio Preto, em Caaporanga. Ela foi concluída do hotel Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro. O Autor agradece a cortesia e o profissionalismo dos funcionários dos hotéis Ritz e Copacabana Palace durante suas estadias, que permitiram fosse o trabalho tranquilamente desenvolvido com muita produtividade. Durante grande parte dos trabalhos nesta obra, o Autor teve a companhia solidária e reconfortante de Juba e Yara, seus labradores.

Algumas amigas e amigos generosamente leram algumas versões desta obra e ofereceram seus comentários e sugestões. São eles a médica Anita de Noronha Goyos, a poeta Cássia Janeiro, o advogado José Paulo Lago Alves Pequeno, a psicóloga Maristela Vendramel, a teatróloga Melissa Gava e o escritor Ricardo Ramos Filho. O Autor a todas (os) agradece o tempo e a atenção dedicados ao esforço. Eventuais erros e equívocos expressos na obra, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade do Autor.

Por último, António Paixão é um pseudônimo literário devidamente registrado no 9º Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da cidade de São Paulo.