Pronunciamento feito em 7 de junho de 2005, por ocasião da celebração dos 27 anos do escritório, realizada em São Paulo, Brasil, no espaço cultural Noronha Advogados, que compreendeu a exposição Rio Preto Mostra sua Arte e o recital de música clássica caipira pelo Prof. Enúbio Queirós.
É com grande orgulho que celebramos a efeméride de 27 anos da fundação de Noronha Advogados, o único escritório global de advogados originado num país em desenvolvimento. Nosso primeiro escritório próprio no exterior foi aberto em Miami, Florida, EUA, há 24 anos. Posteriomente, abrimos dependências próprias em Londres, Reino Unido; Lisboa, Portugal; Buenos Aires, Argentina; Los Angeles, EUA; e Xangai, República Popular da China. Durante a Rodada Uruguai, no início da década de 90, tivemos também um escritório na Suíça, de onde apoiamos as negociações do Brasil.
Vinte e sete anos é a idade que tinha quando dois sócios e eu fundamos, em 1978, nosso escritório de advocacia. Como bem lembrou meu velho companheiro de jornada profissional, José Paulo Pequeno, vinte e sete anos é uma idade madura, mas ainda jovem. Ele está rigorosamente certo. O problema apresenta-se quando os vinte sete anos são multiplicados por dois!
Quando inauguramos nossos escritórios de Los Angeles, Califórnia, sob a responsabilidade de nosso sócio, Aurélio Guzzoni, velho companheiro de bancos acadêmicos, há cerca de 7 anos atrás, demos uma recepção no Beverly Hills Hotel. Na ocasião, lembrei aos nossos 200 convidados que, tendo nascido em São José do Rio Preto, era com grande satisfação que abria nossos escritórios na Rio Preto americana.
É com a mesma alegria que, na data de hoje, prestamos nós de Noronha Advogados uma merecida homenagem ao povo e ao talento de Rio Preto. Como disse uma ocasião um querido amigo que muito nos honra hoje com sua presença aqui, o Dr. Augusto Madeira, o grande desafio nacional é fazer com que todo o Brasil seja como Rio Preto. A cidade tem hoje 5 universidades, é um grande centro de serviços médicos, de tecnologia médica e do agro-negócio. A qualidade de vida é das melhores no mundo.
Esse formidável substrato deu ensejo a uma rica vida cultural. Para a ocasião de hoje, procuramos trazer uma amostra dos talentos rio-pretenses. A exposição Rio Preto Mostra sua Arte traz quadros do grande gênio José Antônio da Silva. Ao contrário do indicado no convite, os quadros expostos não pertencem ao acervo de seu Museu, devido a problemas logísticos, mas são de colecionadores particulares. Mostramos ainda obras a óleo do grande pintor Jocelino Soares e aquarelas da inigualável Maria Helena Curti, que chegou ontem da Europa, onde expôs no Vaticano, em Genebra, Suíça, e na Dinamarca. O brilhante caricaturista rio-pretense, Lézio Jr., do Diário da Região, está presente, e fará caricaturas dos presentes.
Na literatura, estão presentes também o autor e historiador, Lelé Arantes e o autor Zezinho Vilanova, que farão uma exibição das obras literárias produzidas recentemente em Rio Preto. Temos ainda o prazer de receber o grande constitucionalista rio-pretense, Professor José Manoel de Aguiar Barros, e os jornalistas do Diário da Região, Nenê Homsi e Cecília Demian.
Na gastronomia, trouxemos a chefe de cozinha, Márcia Audi, minha colega de bancos escolares no Instituto de Educação Monsenhor Gonçalves, bem como o formidável pasteleiro Tadao, do Mercado Municipal de São José do Rio Preto, que está encarregado da preparação dos seus inigualáveis pastéis, inclusive o de gairova, de doce amargor.
Para a área musical, teremos aqui, em seguida, o recital de música erudita caipira pelo Chopin rio-pretense, Enúbio Divino de Queirós. Como sabem os Srs. e as Sras., Rio Preto é o centro nacional da música caipira. Teremos ainda o conjunto de Anisinho, que recentemente fez um grande sucesso nas apresentações por ocasião do congresso da União Internacional dos Advogados, em Lisboa.
Sras. e Srs., divirtam-se. Muito obrigado.