Resenha feita por Durval de Noronha Goyos Jr., 25 de maio de 2018, São Paulo, Brasil.

Cássia Janeiro é uma das maiores poetas brasileiras de todos os tempos. (…) A qualidade literária da prosa dos contos das “Filhas de Eva” é extraordinária, o que faz com que o livro possa ser apreciado por seu viés artístico, tanto como instrumento de conscientização dos direitos da mulher e de denúncia contra a barbárie dos crimes contra ela cometidos.

Cássia Janeiro é uma das maiores poetas brasileiras de todos os tempos. Vencedora do prestigioso Prêmio Mundial Nósside de Poesia, de alcance global, o seu discurso de aceitação evocou os melhores momentos da prosa de Gabriel García Márquez. Foi pupila do grande e inesquecível Antônio Cândido, que admirava o seu notável trabalho. É secretária-geral da União Brasileira de Escritores (UBE).

Ademais, Cássia Janeiro é uma pessoa de grande sensibilidade humanística. É entusiasta militante dos direitos humanos, movida pela irretorquível lógica de sua defesa, bem como pela irrefreável paixão de poeta laureada, pela decência de sua consciência e por suas experiências pessoais e sociais.

A presente obra de Cássia Janeiro, “As Filhas de Eva”, traz uma coletânea de contos. É, portanto, obra de ficção. Os contos, porém, são inspirados em histórias reais, em que as mulheres de diversos países foram submetidas a abusos e violências de todos os gêneros, que repugnam a consciência humana, para além de violar a ordem jurídica internacional e mesmo a dos países onde foram os crimes cometidos.

A qualidade literária de prosa dos contos das “Filhas de Eva” é extraordinária, o que faz com que o livro possa ser apreciado por seu viés artístico, tanto como instrumento de conscientização dos direitos da mulher e de denúncia contra barbárie dos crimes contra ela cometidos.

Durval de Noronha Goyos Jr., escritor, advogado, Presidente da UBE e membro da Academia de Letras e Artes de Portugal.