Sobre Annus Horribilis de António Paixão.

Resenha do escritor Gabriel Senador Kwak, Portugal, 17 de outubro de 2022.

Estou fisgado pelos racontos direto do barril de vinho de São Roque. Espero também compartilhar da “pasta antifascista”.
Nutri uma inveja saudável dos presentes com que António Paixão foi distinguido. Sendo corintiano, a gente fica ainda mais regalado! A mentalidade fascistoide foi muito bem radiografada e, nada obstante, com ‘humour’ do Bexiga! Já não são poucos os “heterônimos” para darem conta da tragicomédia humana!! Paixão gosta do que é bom, não só vino, como rum……..

Dirija em meu nome minhas prolfaças ao menestrel da Fiel pelo Prêmio Ig-Nóbil, láurea cobiçadíssima em nossa terra. Muitos que desfilam pelas páginas são reconhecíveis o que nos dá um simpático retrogosto de “roman à clef”. Alude-se a São Roque. Já entrado na maturidade velhusca, nunca me foi dado o acontecimento de atacar as ‘carcioffi’ lá servidas. Destaco ainda a insubmissão de Carlos José, mandado ao dr Totó Molisano, em mais de um enredo interessantíssima figura.

Caberia, alhures, discorrer-se sobre paralelos e similitudes entre o credo fascista dos 30s com os arreganhos fascistas de hoje. A ver. Estou lendo essas narrativas bem paulistanas com sofreguidão de espírito!

Bom dia!!

Resenha do escritor Gabriel Senador Kwak sobre Annus Horribilis de António Paixão.